O governo federal estabeleceu a ambiciosa meta de vacinar 90% da população-alvo, que corresponde a aproximadamente 81,6 milhões de pessoas. Para intensificar esta mobilização, foi organizada uma atividade especial em São Paulo, que contou com a presença de autoridades do Ministério da Saúde, incluindo o secretário executivo Adriano Massuda e a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, além da famosa personagem Zé Gotinha. O evento ocorreu na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora do Brasil, localizada na Bela Vista.
Ana Estela Haddad enfatizou a relevância da vacina, especialmente considerando que algumas pessoas podem desenvolver quadros graves da doença. Os grupos prioritários para esta vacinação incluem pessoas com mais de 60 anos, gestantes, puérperas, crianças de 0 a 6 anos, indígenas e aqueles em situação de vulnerabilidade social. “Vacina é vida. A vacina previne doenças”, afirmou Haddad, ressaltando a importância da imunização.
Em São Paulo, foram disponibilizadas 11,6 milhões de doses, com a expectativa de vacinar até 19,3 milhões de pessoas. Maurício Serpa, secretário adjunto da Secretaria Municipal da Saúde, destacou a importância dessa ação, que visa aumentar os índices de vacinação, que já ultrapassaram 90% nos últimos três anos, superando a marca anterior de 70%. Ele alertou que o país está se aproximando do inverno, quando a gripe pode afetar mais intensamente crianças e idosos, tornando a vacinação ainda mais crucial.
A vacina utilizada nesta campanha foi desenvolvida pelo Instituto Butantan e contém cepas específicas do vírus influenza, capazes de prevenir entre 60% e 70% dos casos graves e das mortes associadas. Para o ano de 2025, o Ministério da Saúde já adquiriu 73,6 milhões de doses, com a distribuição programada para ocorrer em etapas. Durante o primeiro semestre, a previsão é de que 67,6 milhões de doses sejam enviadas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, enquanto 5,9 milhões de doses serão reservadas para a Região Norte no segundo semestre.
A vacinação é amplamente acessível, gratuita e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Brasil, permitindo que a população proteja-se contra uma doença que pode trazer sérias complicações.