As estratégias para a expansão dos cuidados paliativos na rede pública de saúde foram baseadas em uma política específica aprovada pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta pelo Ministério da Saúde, secretarias estaduais de saúde e secretarias municipais de saúde. Essa política engloba tanto a questão da terminalidade como o enfrentamento de sofrimentos causados por doenças crônicas graves.
De acordo com a ministra, a política de cuidados paliativos visa garantir a melhor qualidade de vida, humanizando o atendimento e proporcionando conforto às pessoas em momentos difíceis. Ela ressaltou a importância de se ter o direito a uma morte digna, assim como o direito a todas as outras fases da vida.
As equipes de cuidados paliativos serão vinculadas às secretarias estaduais e municipais de saúde, com uma equipe matricial para cada macrorregião com 500 mil habitantes. Além disso, haverá uma equipe assistencial para cada 400 leitos do SUS, compostas por profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e assistentes sociais.
A implementação dessa estratégia está prevista para ocorrer ao longo do ano, de forma progressiva, conforme os planos apresentados pelas secretarias de saúde. A abordagem de cuidados paliativos busca melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças graves, aliviando o sofrimento e tratando os sintomas físicos, psicossociais e espirituais.
Esse investimento demonstra o compromisso do Ministério da Saúde em garantir uma assistência integral e humanizada aos pacientes em situações de vulnerabilidade, contribuindo para uma saúde mais digna e equitativa em todo o país.