Com a oferta de mais de 1.700 vagas, a iniciativa se destaca pelo seu foco em regiões carentes de médicos, proporcionando um aprimoramento educacional que pode impactar positivamente a saúde pública. Deste total, 635 vagas estão programadas para o início das atividades em setembro, abrangendo estados e municípios que já aderiram ao programa. As inscrições estarão abertas a partir do dia 28 de julho na plataforma da Universidade Aberta do SUS, permitindo que os interessados se inscrevam de maneira acessível.
Os médicos selecionados serão agraciados com uma bolsa-formação de aproximadamente R$ 10 mil, estratégia que visa atrair profissionais qualificados. Para participar, os candidatos precisam ter certificação pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou serem titulados pela Associação Médica Brasileira (AMB) na área em que pretendem se aprimorar.
A proposta do programa é integrar ensino e prática, aprimorando a formação dos médicos que atuam em equipes de atenção especializada. O plano é melhorar diversos aspectos do atendimento, como a redução do tempo de espera para consultas e exames, além de ampliar o diagnóstico precoce e fortalecer as redes de atenção à saúde. A formação ocorrerá em 16 cursos, com atividades práticas e educativas que incluem mentoria remota e experiências em centros de referência em especialidades críticas para o SUS, como oncologia e atendimento a pessoas com deficiência.
Adicionalmente, o Ministério da Saúde prevê a expansão das residências em áreas da saúde com a oferta de mil novas bolsas destinadas a enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros profissionais. Essa expansão reflete um compromisso em enfrentar de maneira eficaz as lacunas existentes no sistema de saúde, visando uma atenção mais integral e de qualidade à população.
