Durante uma coletiva de imprensa, o secretário explicou que a explosão de casos não era esperada para 2024, uma vez que 2023 já havia sido classificado como um ano epidêmico. Baccheretti ressaltou que o comportamento comum da dengue é registrar um ano epidêmico intercalado por três anos com números mais baixos, e destacou que ter dois anos consecutivos epidêmicos é uma novidade.
A maior parte dos casos está concentrada na região central do estado, de acordo com o secretário. Ele também alertou para o retorno da circulação da dengue tipo 3 no país, o que aumenta a preocupação com casos mais graves da doença. Baccheretti explicou que a dengue grave geralmente ocorre quando a pessoa é infectada mais de uma vez, o que pode acontecer quando há um novo sorotipo circulando.
Diante desse cenário, o secretário alertou que Minas Gerais enfrentará um ano epidêmico difícil. Até o momento, foram registrados casos de dengue em mais de 600 municípios em todo o estado, sendo que mais de 150 deles apresentam incidência classificada como alta ou muito alta de casos.
A situação demanda atenção e ações urgentes para conter a propagação da doença, sobretudo diante do histórico de dois anos consecutivos epidêmicos. É fundamental que o poder público, juntamente com a população, reforce as medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, a fim de minimizar os impactos da dengue e outras arboviroses.