O evento contou com a participação de 45 hospitais distribuídos em 25 estados, todos geridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Com uma abordagem focada em diversas especialidades médicas, como cardiologia, ortopedia, oftalmologia e saúde da mulher, o mutirão teve como objetivo realizar cirurgias eletivas, exames e consultas com especialistas. Dados oficiais indicam que, em um dia, aproximadamente 2 mil cirurgias eletivas e 4,5 mil consultas estavam programadas, além de 22,7 mil exames. Para lidar com essa demanda, mais de 3,2 mil profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e estudantes, se mobilizaram, mostrando a força da equipe.
A iniciativa faz parte do programa “Agora Tem Especialistas”, que visa reduzir as longas filas de espera nos atendimentos do SUS, onde pacientes podem esperar meses para consultar especialistas. O governo também planeja viabilizar serviços na rede privada, visando otimizar o prontuário dos pacientes e melhorar a eficiência do sistema público. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o interesse de cerca de 190 hospitais em se juntar a essa iniciativa.
Arthur Chioro, presidente da Ebserh, anunciou um ambicioso plano de aumentar em 40% o número de cirurgias realizadas em hospitais universitários, utilizando a formação de médicos residentes e graduandos das próprias instituições. “Isso não é apenas uma questão de números; é a chance de viver com dignidade e ter diagnósticos no tempo correto”, enfatizou.
A edição de sábado foi a segunda do “Dia E” em 2023. Em julho, o programa já havia realizado mais de 12 mil procedimentos em todo o país. Uma nova edição do mutirão está prevista para dezembro, continuando o esforço do governo em fortalecer e modernizar o sistema de saúde pública no Brasil.