A regulamentação permitirá que a campanha seja veiculada anualmente pelo poder público, durante o período de férias escolares, e estabelece a facilitação do acesso ao protetor solar. A necessidade da regulamentação se dá pelo alto índice de casos novos de câncer de pele no Brasil. O Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, estima que para cada ano do triênio 2023/2025, haverá o surgimento de 220.490 casos novos de câncer de pele não melanoma, com o câncer de pele não melanoma sendo o mais frequente no país.
De acordo com Carla, o câncer de pele é o de maior incidência no Brasil, e a conscientização sobre a importância da proteção solar é essencial para evitar que mais pessoas fiquem expostas sem proteção ao sol. Ela também destaca que, mesmo os cânceres de pele considerados menos graves, podem comprometer uma pessoa esteticamente e evoluir para metástese se não forem tratados.
Os melanomas, que englobam os tipos de câncer de pele mais raros e mais graves, têm alto potencial de fazer metástese para outros órgãos do corpo. Por esse motivo, o Instituto está realizando campanhas de prevenção nas redes sociais em parceria com uma empresa que produz protetores solares em bastão. Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde não respondeu até o fechamento da matéria.