Diante desse panorama alarmante, o sistema de saúde busca conscientizar e engajar a população em todo o país para que sejam adotadas medidas preventivas contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. De acordo com o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Cunha, é essencial agir agora para evitar uma potencial epidemia nos meses seguintes, com as chuvas intensificando a proliferação do mosquito.
Esse momento de alerta é reforçado pela influência das mudanças climáticas, que têm impacto direto na biologia do mosquito transmissor. O aumento da temperatura média, as chuvas e secas intensas alteram o ciclo de vida do Aedes aegypti, tornando o controle da doença ainda mais desafiador. Além disso, a situação de intermitência no fornecimento de água para as residências e o armazenamento improvisado de água são fatores de vulnerabilidade que contribuem para a criação de focos do mosquito.
As regiões Sudeste e Sul têm apresentado um crescimento gradual no número de casos registrados de dengue, o que coloca em alerta as autoridades de saúde. A mobilização cidadã é apontada como a principal estratégia para evitar uma nova epidemia, considerando os picos de casos que ocorreram de fevereiro a maio do ano passado. A faixa etária mais afetada pela doença em 2024 foi a dos 20 aos 29 anos.
Diante desse quadro preocupante, a conscientização e ações preventivas se tornam fundamentais para conter a propagação da dengue e proteger a população dos riscos associados à doença. O engajamento da sociedade e a colaboração de estados e municípios são essenciais nesse esforço conjunto de combate ao mosquito transmissor da dengue.









