De acordo com Stabeli, cerca de 30 profissionais estão atuando nos três estados, incluindo especialistas em rede de atenção à saúde, urgência e emergência, saúde indígena e povos tradicionais. Eles estão realizando levantamentos para identificar ações que possam mitigar o sofrimento da população e restabelecer o acesso aos serviços de saúde. Entre as medidas planejadas, está a possibilidade de montar hospitais de campanha para ampliar o atendimento à população afetada.
Os estados em questão já enfrentam situações críticas, com moradores isolados e escassez de recursos básicos, como água, insumos médicos e alimentos. A Força Nacional do SUS pretende entrar em ação para reverter esse cenário de desassistência. Stabeli também destacou a atuação da equipe em ações de recuperação de desastres ambientais, como no Rio Grande do Sul, onde 730 profissionais foram mobilizados para apoiar a reconstrução do estado.
Os principais problemas de saúde enfrentados pela população dos estados afetados são as infecções respiratórias agudas e problemas de desidratação. As pessoas que vivem próximas às áreas de incêndio devem se proteger da fumaça, que pode causar danos graves ao sistema respiratório. A Força Nacional do SUS está trabalhando em conjunto com a rede de assistência à saúde local para garantir um diagnóstico preciso e o tratamento adequado para os problemas de saúde relacionados à seca e às queimadas.
Em meio a esse cenário desafiador, a atuação da Força Nacional do SUS se mostra fundamental para garantir o bem-estar e a saúde da população das regiões afetadas. O apoio prestado pela equipe especializada é essencial para enfrentar os efeitos devastadores das queimadas e da seca extrema nessas comunidades.
