SAÚDE – Estado do Rio de Janeiro mantém estabilidade no cenário de dengue, mas regiões ainda preocupam com aumento de casos e ocupação de leitos.



O cenário da dengue no estado do Rio de Janeiro tem se mantido estável, de acordo com o boletim Panorama da Dengue divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) nesta quinta-feira (25). Pela segunda semana consecutiva, o estado se encontra no nível 2 do plano de contingência do órgão, indicando que o número de casos prováveis está entre cinco e dez vezes acima do esperado para esta época do ano.

No entanto, as regiões Norte Fluminense e Serrana ainda são motivo de preocupação, permanecendo no nível 3 do plano de contingência, onde o número de casos prováveis está dez vezes ou mais acima do limite máximo esperado. Além disso, nessas regiões, a taxa de ocupação dos leitos clínicos estaduais aumentou e a tendência de crescimento se mantém.

O boletim apontou uma queda de quase 40% no número de novos casos prováveis de dengue no estado, passando de 15.761 na semana 12 para 9.508 na semana 14. Mesmo com essa queda, a SES-RJ decidiu manter o decreto de epidemia e continuará monitorando a situação por mais duas semanas, pelo menos.

A secretária de Saúde, Claudia Mello, ressaltou a importância de manter a atenção, reforçando as medidas de controle dos focos do mosquito e a observação dos sintomas, já que as regiões Norte e Serrana ainda apresentam tendência de alta nos casos.

O boletim também revelou que os atendimentos de casos suspeitos de dengue nas UPAs estaduais caíram 20% entre as semanas epidemiológicas 13 e 14, com 8.044 e 6.400 atendimentos, respectivamente. Além disso, houve uma diminuição nas solicitações de leitos para pacientes com diagnóstico inicial de dengue nas últimas quatro semanas.

Até o momento, foram registrados 220.548 casos prováveis de dengue e 126 óbitos confirmados em todo o estado do Rio de Janeiro, com uma taxa de incidência acumulada de 1.363 casos por 100 mil habitantes. A SES-RJ estima que ainda existam 13.392 casos a serem notificados no período considerado no levantamento, utilizando um modelo de cálculo epidemiológico conhecido como ‘nowcasting’.

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