De acordo com as entidades, existem medicamentos como a semaglutida (Ozempic e Wegovy) e tirzepatida (Mounjaro e Zepbound) que são aprovados por agências reguladoras como a Anvisa e a FDA, e que passam por processos rigorosos de fabricação para garantir a eficácia e segurança no organismo. No entanto, versões alternativas ou manipuladas desses medicamentos têm se tornado uma prática cada vez mais comum, gerando preocupação e representando sérios riscos à saúde dos usuários.
A utilização dessas versões alternativas é vista como perigosa pelas entidades, que apontam a falta de bases científicas e regulatórias para garantir a eficácia, segurança, pureza e estabilidade dos produtos. Relatos da FDA documentam problemas graves com essas versões, como doses incorretas, contaminações e substituições por outros compostos, colocando em risco a saúde dos pacientes.
As entidades também alertam para o fato de que a comercialização direta dessas medicações por profissionais de saúde em consultórios vai contra o Código de Ética Médica e pode prejudicar a relação médico-paciente. Além disso, a venda desses produtos em sites, redes sociais ou por aplicativos aumenta o risco de adulteração e ineficácia dos medicamentos.
Diante dessa situação, as entidades recomendam que os profissionais de saúde não prescrevam versões alternativas desses medicamentos, que os pacientes rejeitem tratamentos com essas versões e busquem alternativas aprovadas pela Anvisa, e que os órgãos reguladores intensifiquem a fiscalização sobre empresas e pessoas envolvidas na prática.
É fundamental que a população siga recomendações baseadas na ciência e na ética, priorizando a segurança e o bem-estar de todos. A disseminação de informações corretas e a garantia do acesso a medicamentos seguros e eficazes são essenciais para o tratamento adequado da obesidade e do diabetes.