Locais que, anteriormente, vinham apresentando aumento de casos entre os idosos, como Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Maranhão, Sergipe e Mato Grosso, agora demonstram uma estabilização ou oscilação na quantidade de casos. Isso pode indicar uma desaceleração da transmissão da doença nesses locais.
No entanto, é importante ressaltar que a aglomeração de pessoas ainda representa um risco significativo de propagação do vírus respiratório. Sintomas gripais como coriza, tosse ou febre devem ser levados a sério, e qualquer pessoa que apresente esses sinais deve evitar participar de festas e procurar ajuda médica caso os sintomas se agravem.
Além disso, é fundamental que a população esteja em dia com a vacinação contra a covid-19. A vacinação básica para crianças e grupos de risco, como idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, deve ser priorizada. A SRAG é uma complicação grave que pode levar à internação e até mesmo à morte, principalmente entre os mais vulneráveis.
Até o momento, o Brasil já registrou cerca de 13,5 mil casos de SRAG, dos quais mais de 2,2 mil foram confirmados como covid-19. A doença respiratória também foi responsável por 1.194 mortes, sendo a maioria delas decorrente de infecção pelo coronavírus.
Outro ponto de preocupação destacado pelo boletim é o aumento de casos de SRAG em crianças e adolescentes, especialmente após o retorno às aulas. Diversos estados brasileiros apresentam crescimento desses casos nessa faixa etária, sendo necessário um acompanhamento mais rigoroso da situação.
Diante desse cenário, é essencial que a população mantenha as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, distanciamento social e higiene das mãos, para evitar uma nova onda de casos da doença. A conscientização e a colaboração de todos são fundamentais para controlar a disseminação do vírus e proteger a saúde da população.