Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Xanxerê, atualizado até as 14h desta segunda-feira (17), foram confirmados 107 casos de chikungunya, sendo todos autóctones, ou seja, a infecção aconteceu dentro do próprio município, sem ser trazida de fora.
A segunda morte pela doença foi confirmada no início da semana, tratando-se de uma mulher de 85 anos de idade que estava internada na UTI do Hospital Regional São Paulo desde o dia 9 de março. A paciente era moradora do bairro Tonial e, de acordo com a prefeitura, apresentava comorbidades.
A vigilância epidemiológica do município reforçou a importância da população manter seus ambientes limpos e livres de água parada, além de destacar a necessidade do uso de repelente. Em caso de sintomas suspeitos, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação ou utilizar o serviço de telemedicina disponibilizado pela Prefeitura de Xanxerê.
A chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. O vírus foi introduzido no continente americano em 2013, causando uma epidemia em países da América Central e ilhas do Caribe. Atualmente, todos os estados do Brasil registram transmissão da doença, com casos graves que podem evoluir para óbito.
Os principais sintomas da chikungunya incluem febre, dores intensas nas articulações, edema nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo, dores musculares, entre outros. A doença pode evoluir em três fases: febril, pós-aguda e crônica, com sintomas que podem persistir por anos.
Diante da gravidade da situação em Xanxerê, é fundamental que a população esteja atenta aos cuidados necessários para prevenir a proliferação do vírus e buscar assistência médica caso apresente sintomas suspeitos.