Com um público estimado em 600 mil pessoas nessa faixa etária na capital paulista, até o momento foram aplicadas 259 mil primeiras doses (38%) e 134 mil segundas doses (20%). A busca ativa por aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal de dengue inclui o contato com as famílias que não compareceram no prazo de três meses após a primeira dose. As unidades básicas de saúde da cidade estão realizando esse acompanhamento, sendo que em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família (ESF) os agentes comunitários também podem fazer visitas domiciliares.
Apesar de a cidade de São Paulo não estar entre as regiões com maior incidência de casos e óbitos por dengue, a densidade populacional do município a coloca como uma área potencial para surtos mais intensos. A presença dos sorotipos 1, 2 e 3 da doença na região também aumenta a preocupação das autoridades de saúde.
Segundo dados da secretaria estadual de saúde, até o momento foram registrados 56 óbitos por dengue em todo o estado de São Paulo, com destaque para as cidades de Jaboticabal e São José do Rio Preto, que contabilizam 6 mortes cada. A capital paulista possui 79 mil casos confirmados e outros 150 mil casos prováveis da doença. O Instituto Adolfo Lutz está investigando se mais 204 óbitos com sintomas semelhantes aos da dengue foram causados pelo vírus.
A nível nacional, o Ministério da Saúde informa que o Brasil registrou 257 mil casos prováveis de dengue e 72 óbitos confirmados, além de 290 mortes em investigação. A situação demanda uma resposta urgente das autoridades de saúde para evitar o agravamento da epidemia.