Os números mostram que, do total de casos prováveis, 54% foram registrados em mulheres e 46% em homens. Quanto à raça, 51,3% dos casos foram identificados em pessoas brancas, 32,4% em pessoas pardas, 4,4% em pessoas negras e 1,1% em pessoas amarelas. Os grupos etários mais afetados pela doença são os de 20 a 29 anos, de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos.
Em relação aos estados com maior número absoluto de casos prováveis, São Paulo lidera a lista com 100.025 casos, seguido por Minas Gerais (18.402), Paraná (9.424) e Goiás (8.683). Já em relação ao coeficiente de incidência, o estado do Acre se destaca com 391,9 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por São Paulo (217,6), Mato Grosso (193,9) e Goiás (118,1).
O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio, expressou preocupação com a situação no Sudeste, destacando o aumento no número de casos de dengue em São Paulo, que praticamente dobrou em comparação com 2024. Ele ressaltou que a circulação do sorotipo 3 da dengue tem contribuído para o aumento de casos, principalmente em São Paulo e no Paraná.
Esses dados alarmantes apontam para a necessidade de medidas urgentes de controle e prevenção da dengue, a fim de evitar um cenário ainda mais grave de propagação da doença no país. A população deve estar atenta aos cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e contribuir para a redução dos casos de dengue no Brasil.
