A pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Portella, ressalta a importância de manter a vacinação em dia, principalmente para os grupos mais vulneráveis, como idosos e pessoas com problemas imunológicos. Apesar de a pandemia ter diminuído, a covid-19 ainda é a maior causa de óbito entre os pacientes com síndrome respiratória aguda grave de origem viral. Vírus como VSR e Influenza também podem evoluir para quadros graves e até levar à morte.
O médico Fernando Balsalobre alerta que sintomas como tosse e dor de garganta são comuns no pós-festa e geralmente indicam uma infecção viral nas vias superiores. Ele destaca que as aglomerações favorecem a transmissão de vírus, tornando fundamental o uso de máscara e a manutenção de medidas de higiene.
Além dos vírus respiratórios, os excessos gastronômicos durante o Carnaval podem causar problemas de saúde, como gastroenterites virais ou bacterianas. Os médicos recomendam reforçar a hidratação e manter uma alimentação saudável para evitar complicações.
Para o próximo Carnaval, os especialistas sugerem algumas práticas para diminuir as chances de contaminação, como evitar compartilhar alimentos e bebidas, manter-se hidratado e consumir alimentos de origem confiável. É fundamental também respeitar os sinais do corpo e buscar ajuda médica em caso de sintomas persistentes.
Diante disso, a recomendação é clara: para aqueles que apresentam sintomas, o melhor bloco a ser frequentado é o “bloco do sofá”. A prioridade deve ser o descanso e a recuperação da saúde, evitando a exposição a outras pessoas e a propagação de possíveis infecções. Portanto, a atenção e cuidado com a saúde devem prevalecer mesmo após o período festivo.