SAÚDE – Cobertura vacinal contra o sarampo no DF fica abaixo da meta recomendada pela OMS, alerta Ministério da Saúde.

Distrito Federal não atinge meta de vacinação contra o sarampo

O Distrito Federal alcançou apenas 73,7% de cobertura vacinal contra o sarampo ao longo de 2023, um índice abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 95%. Esse cenário preocupa as autoridades de saúde, especialmente diante do aumento de casos da doença em todo o mundo.

Segundo a conselheira técnica para sarampo e rubéola da OMS, Natasha Crowcroft, há um crescimento consistente de casos de sarampo em todas as regiões do globo, exceto nas Américas. No entanto, a expectativa é de que surtos da doença também atinjam as Américas em breve.

Dados recentes da OMS apontam que mais de 300 mil casos de sarampo foram reportados no ano passado, representando um aumento de 79% em relação ao ano anterior. Além disso, 51 países relataram grandes surtos da doença em 2023, contra 32 no ano anterior, evidenciando a gravidade da situação.

A vacinação é a principal forma de prevenção contra o sarampo. A OMS estima que 142 milhões de crianças no mundo estejam vulneráveis à doença por não terem sido imunizadas, sendo que a maioria delas vive em países de baixa e média renda. Durante a pandemia da covid-19, muitas crianças ficaram sem receber a vacina, o que contribui para a propagação do sarampo.

No Brasil, após perder a certificação de país livre do vírus em 2019 devido ao aumento de casos, a luta contra o sarampo continua. Dados do Ministério da Saúde mostram que, nos últimos anos, foram confirmados diversos casos da doença em diferentes estados do país.

É fundamental que a população se conscientize sobre a importância da vacinação contra o sarampo. As autoridades de saúde do Distrito Federal disponibilizam a vacina tríplice em todas as unidades básicas de saúde, com orientações específicas para cada faixa etária.

A prevenção é a melhor forma de evitar o sarampo, uma doença grave e altamente contagiosa. A vacinação é a chave para controlar a disseminação do vírus e proteger a população, garantindo a saúde e o bem-estar de todos. A colaboração de todos é essencial para alcançarmos a meta de cobertura vacinal e impedir novos surtos da doença.

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