SAÚDE – Cigarros Eletrônicos e Aditivos: Campanha do Ministério da Saúde Destaca Riscos e Atração para Jovens em Alusão ao Dia Mundial sem Tabaco



Na última quarta-feira, o Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), lançou uma campanha crucial sobre os perigos dos cigarros eletrônicos e dos aditivos que, ao serem incorporados a esses produtos, buscam atrair especialmente crianças e adolescentes. Esta iniciativa está alinhada à comemoração do Dia Mundial sem Tabaco, marcado em 31 de maio, e visa levantar um alerta sobre a crescente dependência de nicotina que esses dispositivos podem promover.

Durante o anúncio, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou a gravidade da situação, destacando que o dia não deve ser visto como uma data de celebração, mas sim como uma oportunidade para intensificar esforços na luta contra o tabagismo. O ministro chamou atenção para como dispositivos eletrônicos se tornaram um novo desafio nesse combate, especialmente ao apontar que em países onde o uso foi liberado, a adesão é significativamente maior do que no Brasil.

A campanha tem como alvo a conscientização sobre os malefícios associados aos produtos que contêm tabaco e nicotina, além de esclarecer os riscos à saúde provocados pelos cigarros eletrônicos, que afetam órgãos vitais como o pulmão e o coração. Os aditivos de sabor e aroma, frequentemente usados para mascarar os efeitos nocivos, são mencionados como um fator que aumenta a atratividade desses produtos e que pode facilitar a iniciação ao tabagismo, especialmente entre os jovens.

O Inca reforçou a mensagem de que os produtos de tabaco são extremamente viciantes e prejudiciais à saúde. A nota destaca a importância de alertar a população sobre os perigos do tabagismo em todas as suas formas e reforça que sempre vale a pena tomar a decisão de parar de fumar, independentemente do estado de saúde do indivíduo.

Embora o desafio de deixar o vício possa parecer difícil, o instituto menciona que a qualidade de vida melhora drasticamente após a cessação do uso de tabaco. O corpo humano começa a se recuperar quase que imediatamente: a pressão sanguínea e a pulsação normalizam em 20 minutos; o oxigênio no sangue se estabiliza em oito horas; e, ao longo de meses, diversas funções corporais se restabelecem até que, em dez anos, o risco de infarto se equipara ao de indivíduos que nunca fumaram.

Para aqueles que buscam auxílio, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento gratuito para o tabagismo, oferecendo um caminho para a recuperação e a saúde plena. Além disso, a população pode consultar as secretarias de saúde estaduais ou municipais para obter mais informações sobre as ações de controle do tabagismo.

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