Além desses números alarmantes, foram identificados casos ou estão em investigação em diversos estados como Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná. A gravidade da situação fez com que a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, alertasse para a dispersão da doença para outras regiões do país, fora do esperado foco inicial na Região Norte.
Para lidar com essa nova realidade, o Ministério da Saúde teve que introduzir procedimentos de vigilância específicos para a febre Oropouche, além de elaborar orientações para a observação clínica da doença. A falta de protocolos anteriores tornou ainda mais desafiadora a tarefa de lidar com uma arbovirose tão complexa e de rápida disseminação.
Os casos da febre Oropouche têm atingido principalmente pessoas com idades entre 20 e 29 anos, seguidas pelos grupos etários de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e de 10 a 19 anos. A falta de imunidade e a rápida propagação do vírus têm representado um desafio para o sistema de saúde brasileiro, que precisa intensificar os esforços de monitoramento e controle da doença.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que a população esteja ciente dos riscos e adote medidas de prevenção, como o uso de repelentes e a eliminação de focos de mosquito em suas residências. O Ministério da Saúde segue acompanhando de perto a evolução da situação e tomando as medidas necessárias para conter a disseminação desse grave problema de saúde pública.