A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença que pode ser fatal em crianças, provocando insuficiência respiratória. A prevenção é realizada por meio da vacina pentavalente, disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos 2, 4 e 6 meses de vida, com reforços aos 15 meses e aos quatro anos com a vacina DTP.
O clima ameno e frio, típico da primavera e do inverno, favorece a disseminação da doença, principalmente em ambientes fechados. A coqueluche é altamente contagiosa, com potencial de gerar 17 casos secundários a cada infecção. Sua transmissão é comparável à do sarampo e da varicela, sendo consideravelmente maior do que a da Covid-19.
A vacinação é a principal forma de prevenção da coqueluche e deve ser realizada nos primeiros meses de vida, conforme orientação da Secretaria de Saúde. Profissionais de saúde e gestantes também devem se vacinar, visando criar uma rede de proteção contra a doença. A vacinação é disponibilizada em todas as 645 cidades do estado de São Paulo, com cobertura vacinal de 76,3% neste ano.
A diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Tatiana Lang, ressalta a importância de reforçar a vacinação periodicamente, uma vez que a imunidade não é duradoura. A coqueluche passa por três fases distintas, sendo a última marcada pela diminuição dos sintomas anteriores, embora a tosse possa persistir por meses.
Para esclarecer dúvidas sobre vacinação, o portal “Vacina 100 Dúvidas” disponibiliza informações relevantes, como efeitos colaterais, eficácia das vacinas e os perigos de não se imunizar. Ações de conscientização e imunização são essenciais para controlar a disseminação da coqueluche e proteger a população, principalmente os grupos mais vulneráveis.