O estado de São Paulo se destaca como o líder em números absolutos de casos de dengue, totalizando 2,1 milhões de casos prováveis. Em seguida, estão Minas Gerais, com 1,6 milhão de casos, Paraná, com 653,8 mil casos, e Santa Catarina, com 348,5 mil casos. Já em relação ao coeficiente de incidência, o Distrito Federal ocupa a primeira posição, com 9.876 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
Diante desse cenário preocupante, o Ministério da Saúde anunciou a intensificação das ações de vigilância e controle de arboviroses em estados com aumento expressivo de casos. Após atuar em Mato Grosso, a pasta direcionou suas ações para Minas Gerais e planeja alcançar o Espírito Santo na próxima semana, onde a febre amarela e a Oropouche representam grandes desafios para as autoridades sanitárias.
O objetivo das ações é atualizar as informações epidemiológicas, revisar as estratégias de prevenção e controle e alinhar esforços com os estados e municípios para conter a expansão das arboviroses. Cada estado enfrenta desafios específicos, sendo que Mato Grosso lida com o aumento dos casos de chikungunya, o Espírito Santo enfrenta a crescente incidência da febre do Oropouche e Minas Gerais corre o risco de aumento da febre amarela, necessitando ampliar a cobertura vacinal e reforçar a vigilância.
Além do levantamento epidemiológico, as equipes técnicas têm a missão de atualizar dados sobre coberturas vacinais, estoques de vacinas e insumos laboratoriais, bem como revisar métodos de análise de risco e identificar áreas prioritárias para ações de prevenção e controle. O cenário é desafiador, e a cooperação entre os entes federativos se mostra crucial para o enfrentamento eficaz dessa grave crise de saúde pública.