O coeficiente de incidência da dengue, até o dia 28 de dezembro do ano passado, alcançou a marca de 3.193,5 casos para cada 100 mil habitantes, o que denota o alto índice de propagação do vírus no país. Vale ressaltar que a maioria dos casos prováveis foi identificada entre mulheres, com um percentual de 55%.
Ao analisar a distribuição dos casos por raça/cor, observa-se que 42% dos registros foram entre brancos, 34,4% entre pardos, 5,1% entre pretos, 0,9% entre amarelos e 0,2% entre indígenas. No entanto, em 17,3% dos casos, a informação não foi devidamente registrada. Quanto à faixa etária mais afetada, destacam-se os jovens de 20 a 29 anos, seguidos pelo grupo de 30 a 39 anos e o de 40 a 49 anos.
No que se refere à distribuição geográfica, o estado de São Paulo lidera o ranking com o maior número de casos prováveis, contabilizando 2.182.875 registros. Minas Gerais e Paraná ocupam, respectivamente, a segunda e terceira posição. No entanto, o Distrito Federal se destaca pelo coeficiente de incidência mais elevado, com 9.907,5 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais e Paraná.
Especificamente sobre o Distrito Federal, a região registrou um aumento impressionante de 584% nos casos prováveis de dengue em 2024 em comparação com o ano anterior. Os números saltaram de 279.102 casos em 2023 para 40.784 em 2024, além de um aumento significativo no número de mortes pela doença. Esses dados evidenciam a urgência de medidas preventivas e de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.