A região Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, representando 80,7% do total, com São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia sendo os estados com os maiores quantitativos de casos. No entanto, não foram registrados casos confirmados ou prováveis no Amapá, em Tocantins e no Piauí.
Entre os municípios com mais casos confirmados e prováveis da doença destacam-se São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília. O Estado de São Paulo também lidera no número de casos suspeitos, com 107 registros, equivalentes a 40,5% dos casos em análise.
A maioria dos casos confirmados e prováveis de mpox no Brasil envolve pessoas do sexo masculino, com idade entre 18 e 39 anos, sendo apenas um caso registrado em crianças com até 4 anos de idade. Até o momento, não foram identificados casos em gestantes.
Com relação às hospitalizações, 7,3% dos casos de mpox resultaram em internações, sendo que 0,5% precisaram de cuidados intensivos em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Felizmente, não houve registro de óbitos relacionados à doença no Brasil este ano e também não foram identificados casos da nova variante 1b, que surgiu na República Democrática do Congo em 2022.
É importante que as autoridades de saúde estejam atentas a esse aumento nos casos de mpox e adotem medidas para conter a disseminação da doença no país.