Barbosa destacou também a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que liderou a retomada do programa de imunização no país, incentivando a vacinação da população. O certificado foi entregue pessoalmente a Lula e o presidente destacou a competência do sistema de vacinação brasileiro como fator determinante para esse reconhecimento.
O presidente da Opas ressaltou que as Américas estão se destacando na recuperação da cobertura vacinal após a pandemia de covid-19, superando as dificuldades e retomando a confiança da população na vacinação. No entanto, ele alertou que é importante manter a vigilância e a vacinação em alta para evitar casos importados da doença.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da conquista do status de país livre do sarampo, fruto do compromisso e da capacidade técnica do Brasil. Renato Kfouri, presidente da Câmara Técnica Nacional de Especialistas, ressaltou que a recertificação é resultado dos investimentos em vacinação e vigilância epidemiológica.
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) comemorou o reconhecimento, mas alertou para a importância de manter a mobilização constante, pois o vírus continua circulando no mundo. É fundamental manter os esforços para garantir altas coberturas vacinais e fortalecer a vigilância contra doenças como o sarampo.
A linha do tempo mostra a trajetória do Brasil na luta contra o sarampo, desde a eliminação do vírus em 2016 até a perda do certificado em 2019. Após um período de circulação do vírus, o país retoma o status de livre da doença em 2023, demonstrando a importância da vacinação e da vigilância epidemiológica para evitar retrocessos.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que pode causar complicações graves, especialmente em crianças. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o sarampo e garantir a proteção da população contra a doença. O Brasil reforça seu compromisso com a saúde pública e a promoção da vacinação como forma de prevenção de doenças infecciosas.