O Ministério da Saúde comunicou que o caso foi confirmado por meio de exames laboratoriais, incluindo o sequenciamento para identificar o agente infeccioso. O genoma completo obtido é semelhante aos casos detectados em outros países, porém, até o momento, não foram identificados outros casos de transmissão secundária. As autoridades de saúde estão rastreando possíveis contatos da paciente e tomando as medidas necessárias para evitar a disseminação da doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informada sobre o caso e o Ministério da Saúde, juntamente com as secretarias de Saúde estadual e municipal, solicitaram o reforço da vigilância epidemiológica e a busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente infectada.
Em resposta à declaração de emergência em saúde pública global por mpox feita pela OMS em agosto de 2024, o Ministério da Saúde estabeleceu o Centro de Operações de Emergências (COE) para a doença. Esse centro permanece ativo para centralizar e coordenar as ações de combate à doença no país.
A mpox é causada pelo vírus Monkeypox e pode se espalhar entre pessoas, bem como do ambiente para pessoas por meio de objetos e superfícies contaminadas. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dor de cabeça, entre outros, podendo variar de casos leves a mais graves que necessitam de cuidados médicos.
Desde dezembro de 2022, a República Democrática do Congo declarou surto nacional de mpox, e desde julho de 2024, casos da cepa 1b vêm sendo registrados em diversos países ao redor do mundo. O Brasil está atento à situação e tomando as medidas necessárias para conter a disseminação da doença em território nacional.








