A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, destacou durante uma coletiva de imprensa a importância dessa mudança. Com 17 anos sem o sorotipo 3 circulando em maior quantidade, muitas pessoas estão suscetíveis ao vírus, o que aumenta o risco de contaminação e propagação da doença.
Uma projeção feita com base nos padrões registrados nos anos anteriores revela que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 deve ser contabilizada em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Essas regiões devem enfrentar uma incidência acima do registrado no ano anterior.
Além da dengue, os casos de Zika e Chikungunya também têm sido preocupantes. Nas últimas quatro semanas de dezembro, a maioria dos casos de Zika se concentrou no Espírito Santo, Tocantins e Acre. Já a Chikungunya teve 76,3% dos casos identificados em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
Outra preocupação das autoridades é a febre do Oropouche, com uma concentração grande de casos no Espírito Santo e aumento significativo das notificações nesse estado. Na primeira semana de 2024, foram identificados 471 casos da doença, enquanto na primeira semana de 2025, 98 casos foram contabilizados no Brasil.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde está intensificando as ações de vigilância e prevenção, buscando conter o avanço dessas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e proteger a população brasileira. A conscientização e a colaboração da sociedade também são fundamentais para evitar a proliferação dessas enfermidades e garantir a saúde de todos.