O ministro afirmou que, até a noite de terça-feira, foram registrados 26 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Esse número, segundo ele, pode crescer, especialmente com a atenção redobrada por parte dos profissionais de saúde, que agora estão sendo incentivados a não apenas suspeitar, mas também a comunicar imediatamente quaisquer casos que se enquadrem nesse quadro. Esse passo é essencial para coletar dados mais precisos e ajudar no controle da situação.
Além do estado de São Paulo, que já apresentou notificações sobre o problema, o estado de Pernambuco acrescentou três casos suspeitos à lista, o que reforça a preocupação com a disseminação do metanol, uma substância tóxica que pode causar graves danos à saúde. Padilha enfatizou que as orientações do Ministério da Saúde são para que todos os sistemas de vigilância do país fiquem em alerta e prontos para agir diante dessa realidade.
O ministro também destacou que a intoxicação por metanol não se limita a uma região específica, podendo ser um problema nacional. Ele ressaltou que a adesão à nova abordagem, com um maior fluxo de informações e uma maior conscientização do problema, deverá resultar em um aumento no número de casos reportados. Essa expectativa é baseada na premissa de que a vigilância ativa pode levar a diagnóstico mais precoces e intervenções mais eficazes, visando a proteção da saúde pública.
Assim, o ministério se mobiliza para fortalecer a rede de informações e garantir que cada caso possível seja documentado, contribuindo para um mapeamento mais claro da situação e intervindo de maneira eficaz para evitar consequências mais graves associadas à intoxicação por metanol.