A Fiocruz indicou que no Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí e Rondônia houve um sinal de crescimento das síndromes respiratórias agudas graves por covid-19 na tendência de longo prazo. Entretanto, em Minas Gerais, continuou o sinal de platô, sem indício claro de queda. Há uma variabilidade nos sinais de crescimento nos estados, com alguns apresentando apenas oscilações.
A situação é diferente no centro-sul do país, onde há um sinal de queda em relação à covid-19. Em Minas Gerais, por exemplo, houve interrupção no crescimento e a fase de estabilidade no número de casos continua.
Dentre as capitais dos estados nordestinos, dez apresentaram sinal de aumento: Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória. No Rio de Janeiro, o crescimento recente se concentra em crianças entre 2 e 14 anos de idade, o que não sugere associação à covid-19. A mortalidade permanece maior em idosos, e a vacinação é enfatizada pela Fiocruz, especialmente para esse grupo.
O Sars-CoV-2/covid-19 foi o vírus com maior prevalência entre os casos de resultado positivo para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas epidemiológicas, seguido do vírus sincicial respiratório. No ano epidemiológico de 2023, foram notificados 168.852 casos de SRAG, com mais de 10.000 óbitos registrados.
A Fiocruz reforçou a importância da vacinação e ressaltou que a situação atual pode ter grandes alterações nas atualizações futuras devido ao fluxo de notificação de casos e inserção do resultado laboratorial associado. A fundação destacou que o cenário da pandemia pode estar passando por mudanças significativas e que é fundamental manter-se atento às recomendações de prevenção e controle da doença.