SAÚDE – Anvisa proíbe Metbala, bala de tadalafila, por irregularidades, alertando sobre riscos à saúde e penalidades para quem comercializar ou divulgar o produto.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta quarta-feira, uma medida drástica que proíbe a comercialização, distribuição, fabricação, manipulação, propaganda e uso de todos os lotes do medicamento Metbala, um produto à base de tadalafila fabricado pela empresa FB Manipulação Ltda. O anúncio foi publicado no Diário Oficial da União e tem como objetivo salvaguardar a saúde pública diante da irregularidade do produto.

A Anvisa informou que a decisão foi tomada em virtude da falta de regularização do medicamento. Segundo a agência, a forma apresentada, uma bala do tipo gummy, não possui qualquer tipo de autorização necessária para a sua circulação no mercado. Além disso, as autoridades ressaltaram que a empresa responsável pela fabricação do produto não é credenciada pela Anvisa para a produção de medicamentos, o que coloca em risco a segurança e a eficácia dos itens disponibilizados aos consumidores.

A proibição publicada na resolução vai além da interrupção da venda do produto, abrangendo qualquer pessoa ou entidade, seja física ou jurídica, que tenha a intenção de comercializar ou divulgar o Metbala. A Anvisa enfatizou que a legislação brasileira estabelece que apenas farmácias e drogarias autorizadas podem comercializar medicamentos e que todos os produtos precisam ser registrados na agência reguladora. O registro é uma garantia de que o medicamento foi testado e que oferece segurança e qualidade para o consumo.

Além disso, a agência alerta que a tadalafila é um medicamento indicado para o tratamento da disfunção erétil e deve ser utilizado apenas com prescrição médica. Isso se deve à necessidade de uma avaliação clínica prévia, levando em conta as condições específicas de cada paciente. A automedicação, especialmente com produtos não regulamentados, pode acarretar sérios riscos à saúde. A Anvisa também mencionou que aqueles que realizam a propaganda de produtos irregulares podem incorrer em infrações sanitárias, sujeitando-se a penalidades financeiras e outras sanções. A mensagem fica clara: a saúde da população é prioridade e a vigilância deve ser constante.

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