Sapato de Madeira de 500 Anos é Descoberto em Fossa Medieval na Holanda e Impressões Arqueológicas Fascinam Especialistas



Uma descoberta arqueológica intrigante foi feita na cidade de Alkmaar, nos Países Baixos, onde um tamanco de madeira, que possui impressionantes 500 anos, foi encontrado em uma fossa do século XV. Esta revelação vem adicionar uma nova camada à rica história cultural dos neerlandeses, conhecidos mundialmente pelos seus icônicos sapatos de madeira.

O artefato foi desenterrado em novembro de 2024 durante a construção de um contêiner para descarte de resíduos. A fossa, que foi utilizada entre os anos de 1450 e 1558, revela o funcionamento dos sistemas de esgoto da época, que coletavam não apenas resíduos humanos, mas também restos de alimentos. É por essas razões que a fossa se tornou um local de preservação de diversos objetos do cotidiano, incluindo o tamanco de madeira.

Mais notável ainda é que este sapato, feito de madeira de bétula, é o único exemplar desse tipo registrado na arqueologia holandesa. A bétula não é uma árvore nativa dos Países Baixos, o que levanta questões sobre sua origem e utilização. O contexto em que o sapato foi encontrado sugere que ele pode ter pertencido a alguém que viveu em um período em que o comércio e a troca de bens eram frequentes, ainda mais entre as regiões da Europa.

Os arqueólogos que analisaram a fossa e o artefato notaram que, apesar da idade, o sapato estava bem conservado devido às condições anaeróbicas e encharcadas do ambiente. Após um trabalho cuidadoso de remoção de sujeira e restauração dos fragmentos, os especialistas conseguiram remontá-lo quase em sua totalidade. O tamanho do sapato corresponde a aproximadamente o tamanho 36 em medidas europeias, o que pode oferecer mais pistas sobre quem o usava.

A importância deste tipo de descoberta vai além da simples sala de estar da história. Ela reflete não apenas os modos de vida dos habitantes na Idade Média, mas também contribui para o entendimento mais amplo da interação social e econômica na região durante esse período de transição. A preservação de tal artefato não é apenas uma conquista para os arqueólogos, mas também um presente para a história e a cultura dos Países Baixos.

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