São Paulo Registra Segunda Morte por Intoxicação com Metanol e Intensifica Combate a Bebidas Adulteradas com Novas Operações da Polícia Civil

O estado de São Paulo enfrenta uma grave crise de saúde pública após a confirmação de uma segunda morte por intoxicação por metanol. A Secretaria de Saúde declarou que, além das fatalidades, há um total de 162 casos envolvendo a substância, com 14 registros confirmados e um número alarmante de 148 outros casos ainda sob investigação. As duas mortes ocorreram na capital paulista, o que intensificou a preocupação das autoridades de saúde e da Polícia Civil.

Desde o início do ano, as operações contra a produção e comercialização de bebidas adulteradas foram reforçadas, resultando em 41 prisões. Essas ações se concentram principalmente em São Paulo e em cidades como Diadema, Santo André, Jacareí e Jundiaí. O número de detenções aumentou significativamente, de 30 prisões registradas no dia anterior para as atuais 41, refletindo a seriedade da situação.

Os agentes de segurança apreenderam milhares de garrafas de bebidas, rótulos falsificados e outros materiais utilizados na adulteração. Em consequência dessas operações, 11 estabelecimentos foram interditados total ou parcialmente, como parte de uma força-tarefa montada pelo governo para combater a contaminação e proteger os consumidores.

A ingestão de metanol, um composto altamente tóxico, é uma emergência médica que pode levar à morte. No organismo humano, essa substância é convertida em produtos ainda mais danosos, como formaldeído e ácido fórmico. Os sintomas de intoxicação incluem visão turva, que pode evoluir para perda total da visão, além de náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese intensa.

Diante do cenário de riscos eminentes, as autoridades enfatizam a importância de adquirir bebidas apenas de fabricantes e vendedores confiáveis. Elas também alertam a população de que qualquer sinal de intoxicação deve ser tratado como uma urgência, exigindo assistência médica imediata.

Esse aumento nos casos de intoxicação e as medidas rigorosas adotadas pelo governo demonstram uma clara e preocupante tendência que pode impactar a saúde pública e a confiança dos consumidores em um setor vital.

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