Após a confirmação da morte pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo, a prefeitura de Tupã iniciou uma busca e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, em áreas abandonadas da região.
A chikungunya é uma arbovirose caracterizada por febre súbita, dores intensas nas articulações e manchas vermelhas na pele. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a doença tem origem na língua makonde e seu nome significa “aquele que se dobra”, em referência à postura encurvada adotada por quem é afetado.
Desde sua detecção no Brasil em 2014, nos estados do Amapá e Bahia, a chikungunya se espalhou por todo o território nacional. Os sintomas da doença incluem febre, dores articulares, edema nas articulações, dor de cabeça, entre outros.
As autoridades de saúde enfatizam a importância de procurar assistência médica ao apresentar sintomas da chikungunya e alertam contra a automedicação, que pode mascarar os sintomas e dificultar o diagnóstico correto.
O Ministério da Saúde orienta o tratamento dos pacientes de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com base nos sintomas apresentados. Até o momento, não existe tratamento antiviral específico para a chikungunya, sendo a terapia baseada em medicamentos e suporte médico.
A Secretaria de Estado da Saúde continua monitorando o cenário das arboviroses em São Paulo e lançou o Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas 2025/2026, com medidas de combate à dengue, chikungunya e zika. A população deve ficar atenta aos sintomas e procurar atendimento médico ao menor sinal da doença.