A saída de Wilson Cesar ocorre apenas uma semana após um embate entre Arthur Lira e o Ministro das Relações Internacionais, Alexandre Padilha. Na ocasião, Lira chamou Padilha de “desafeto pessoal” e “incompetente”, o que gerou polêmica no cenário político.
A exoneração de Wilson Cesar, que é visto como um bolsonarista e uma indicação do presidente da Câmara, era um desejo antigo dos movimentos ligados à reforma agrária. Em uma reunião entre Paulão, Paulo Dantas e o presidente Lula, esse havia sido um dos pedidos feitos pelos líderes dos movimentos sociais.
Neste momento, o Movimento Sem Terra (MST), o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e a Comissão Pastoral da Terra em Alagoas estão se mobilizando para realizar uma caminhada em direção ao ato que será realizado às 10h em frente ao Incra Alagoas. A expectativa é que a saída de Wilson Cesar abra caminho para a implementação de políticas mais favoráveis à reforma agrária na região.
Os movimentos sociais acreditam que a saída de Wilson Cesar representa uma conquista e um passo importante para a luta pela justiça social e pela distribuição de terras no estado de Alagoas. O ato de comemoração marca não apenas a saída de um gestor considerado prejudicial aos interesses dos trabalhadores rurais, mas também a esperança de dias melhores para as comunidades rurais da região.