As carnes ocupam um papel central na dieta de muitas pessoas, mas a forma como são armazenadas pode variar significativamente. É importante saber, por exemplo, que pescados crus devem ser consumidos em até dois dias quando armazenados a uma temperatura máxima de 4 °C. Por outro lado, carnes cruas de boi, suíno e aves podem ser guardadas por até três dias sob as mesmas condições. Esses prazos são fundamentais para garantir que os alimentos mantenham sua qualidade e não representem um risco à saúde.
Outro aspecto crítico que merece atenção é a organização dentro da geladeira. As carnes cozidas devem ser armazenadas na prateleira superior, enquanto as cruas precisam ser mantidas na parte inferior do refrigerador. Essa separação ajuda a evitar a contaminação cruzada, um dos principais problemas em ambientes de armazenamento de alimentos. Além disso, a nutricionista ressalta a importância de evitar a recongelagem das carnes, uma vez que esse processo pode resultar em perdas nutricionais significativas, além de alterar características sensoriais como cor, textura e sabor.
Se os prazos de validade estiverem se aproximando e não for possível consumir os alimentos a tempo, a melhor alternativa é o congelamento. Neste caso, as carnes podem ser preservadas de forma segura por até 30 dias. O congelamento é uma técnica eficaz que não apenas aumenta a vida útil dos alimentos, mas também preserva a segurança alimentar.
Em suma, atentar para os prazos de armazenamento e seguir boas práticas ao organizar os alimentos na geladeira são medidas fundamentais que podem garantir a segurança alimentar e a qualidade dos pratos que chegam à mesa. Assim, com alguns cuidados simples, é possível desfrutar de carnes frescas e seguras.