Em uma postagem em sua conta no antigo Twitter, Vinícius Júnior expressou sua tristeza diante dos episódios envolvendo o lateral-direito Marcos Acuña, o técnico Quique Flores, ambos do Sevilla, e o goleiro senegalês Saar, do Rayo Majadahonda. O jogador destacou a importância de expor os racistas e pediu por punições severas para os responsáveis pelos atos de preconceito.
Desde que chegou ao futebol espanhol, Vini Jr. tem sido alvo constante de insultos racistas, o que tem afetado sua motivação para jogar. Ele ressaltou a necessidade de um combate efetivo contra o racismo nos estádios de futebol, defendendo que os torcedores racistas sejam identificados e impedidos de frequentar as partidas.
Os casos de racismo do último sábado envolveram três situações distintas, demonstrando a gravidade do problema na sociedade espanhola. O jogador Marcos Acuña foi ofendido por torcedores do Getafe, o técnico Quique Flores foi alvo de insultos relacionados às suas origens e o goleiro Saar foi agredido verbalmente durante a partida entre El Sestao River e Rayo Majadahonda, que acabou sendo suspensa devido à reação do jogador senegalês.
Após os episódios lamentáveis, o Sevilla e o Rayo Majadahonda se posicionaram oficialmente contra o racismo, repudiando veementemente as ofensas sofridas pelos seus jogadores. O time da casa, Sestao River, não se manifestou sobre o caso, mas a atitude dos jogadores do Rayo Majadahonda em se recusar a continuar a partida demonstrou a necessidade de medidas enérgicas contra o racismo no futebol.
Em uma declaração após a partida, o zagueiro Sergio Ramos, do Sevilla, destacou a importância de combater os insultos racistas nos estádios e de punir os responsáveis, visando limpar a imagem do futebol e garantir um ambiente de respeito e inclusão para todos os envolvidos no esporte. O sábado foi marcado por atos de intolerância que reforçaram a urgência de ações concretas no combate ao racismo no futebol e na sociedade como um todo.