Apesar do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, Ramagem aproveitou um evento na Ilha do Itanhangá, na Barra da Tijuca, para criticar a gestão de Paes na área da segurança pública, especialmente em relação à Guarda Municipal. O candidato afirmou que a população não confia na guarda e que pretende revitalizá-la para ser complementar à Polícia Militar.
Em resposta, Paes não poupou críticas, chamando tanto Ramagem quanto o governador Cláudio Castro (PL) de “estelionatários” e acusando-os de abandonar a população para a violência. O atual prefeito ainda ressaltou os constantes ataques ao governo de Castro ao longo da campanha.
Uma pesquisa do Datafolha divulgada recentemente mostrou que Paes mantém o favoritismo nas eleições, com 56% das intenções de voto, enquanto Ramagem fica com apenas 9%. O candidato do PSOL, Tarcísio Motta, aparece em terceiro lugar, com 7%. A sondagem ouviu mais de mil eleitores e tem margem de erro de 3%.
O clima de tensão entre os candidatos promete esquentar ainda mais nos próximos dias, conforme a campanha eleitoral se intensifica no Rio de Janeiro. Os eleitores terão que analisar cuidadosamente as propostas e acusações de cada candidato para tomarem a melhor decisão nas urnas. O desfecho deste embate promete ser decisivo para o futuro da cidade.
