Nos últimos anos, a Rosatom tem trabalhado intensivamente em projetos que visam a criação de computadores quânticos. Em 2024, a empresa desenvolveu um computador quântico baseado em íons, alcançando a marca de 50 qubits. Além disso, um protótipo de computador quântico, também com 50 qubits, foi baseado em átomos de rubídio neutro simples. O qubit, que é a unidade básica de informação nesses sistemas, representa um avanço significativo nas capacidades de processamento de dados.
De acordo com o comunicado da Rosatom, a previsão é que a Rússia possa iniciar a produção industrial de computadores quânticos até 2030. Essa inovação é considerada crucial para o desenvolvimento de diversas áreas, como a medicina, transporte, logística e finanças. Por exemplo, a utilização de computadores quânticos pode revolucionar a modelagem de moléculas para novos medicamentos e acelerar a criação de tratamentos personalizados. Além disso, essa tecnologia pode ajudar na previsão de epidemias futuras, otimizando a saúde pública.
Na logística, a computação quântica promete oferecer soluções mais baratas e eficientes para o transporte de mercadorias, enquanto, no campo financeiro, poderá minimizarem riscos e ajudarem na avaliação de crédito. O potencial revolucionário da tecnologia também se estende à inteligência artificial, permitindo que tarefas sejam executadas de forma mais rápida e com menor consumo de energia.
Com esses avanços, a Rússia não apenas busca liderar no campo da computação quântica, mas também atender a crescentes demandas tecnológicas e científicas que podem transformar a sociedade moderna. A escalabilidade e a aplicação prática da computação quântica prometem não apenas benefícios econômicos, mas também um impacto significativo em várias esferas da vida cotidiana.