Rússia repeliu nova ofensiva ucraniana na região de Kursk antes do retorno de Trump à Casa Branca, prometendo cessar-fogo.

A Rússia enfrenta uma nova ofensiva ucraniana na região da fronteira russa de Kursk, conforme anunciado pelo Kremlin no último domingo (5/1). As forças de Kiev já controlam várias centenas de quilômetros quadrados nessa área desde um ataque em agosto de 2024. A operação surpresa foi revelada duas semanas antes do retorno de Donald Trump à Casa Branca. O ex-presidente dos Estados Unidos pediu um cessar-fogo imediato e prometeu buscar um acordo de paz para acabar com a carnificina na região, sem dar detalhes de seu plano.

A chegada de Trump ao cargo levou a Ucrânia a temer uma redução no apoio dos EUA, vital para suas forças, e que o próximo presidente americano forçaria os ucranianos a fazer concessões a Vladimir Putin. O Exército russo repeliu o contra-ataque ucraniano na área de Kursk, derrotando o grupo de assalto do exército ucraniano com artilharia e aeronaves. Até o momento, o Exército ucraniano permanece em silêncio sobre a nova operação russa.

A Rússia está apoiada na região por milhares de soldados norte-coreanos, segundo relatos do Ocidente e de Kiev. Andrei Iermak, chefe da administração presidencial da Ucrânia, celebrou as ações na região de Kursk, enquanto o deputado ucraniano Oleksei Goncharenko criticou a divulgação precoce da operação.

O Exército ucraniano, segundo Andrei Kovalenko, do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, surpreendeu os russos com ataques de vários lados. Os militares russos enfrentam pequenos grupos de soldados ucranianos, que tentam assumir o controle de cidades próximas à fronteira.

Essa nova ofensiva ocorre antes do retorno de Trump à Casa Branca e cinco meses após a primeira na mesma região. O presidente russo, Vladimir Putin, busca empurrar o inimigo para além das fronteiras russas. As forças ucranianas continuam a controlar parte da região de Kursk e a situação permanece tensa.

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