Rússia Reitera Necessidade de Solução para Conflito Ucraniano, Enfatizando Eliminação de Causas Fundamentais e Aumento da Cooperação com os EUA



No cenário internacional, a Rússia continua a pressionar por uma abordagem que examine e elimine as causas subjacentes do conflito na Ucrânia. Em recente declaração, o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, enfatizou que as negociações de paz não podem se concentrar apenas em cessar-fogos temporários, mas devem abordar os fatores que levaram à crise atual. Para ele, a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), as mudanças políticas na Ucrânia e a falta de compromisso em relação aos Acordos de Minsk são os principais elementos que precisam ser tratados.

Ryabkov destacou a necessidade de conter o que considera um expansionismo da OTAN e pediu a restauração dos direitos da população de língua russa na Ucrânia, afirmando que esses direitos têm sido historicamente ignorados. Ele crê que uma solução duradoura para o conflito só pode ser alcançada se esses pontos forem considerados, reiterando que as razões para a operação militar russa na Ucrânia são evidentes e resultado de circunstâncias que não poderiam ser evitadas.

O vice-ministro também se referiu a recentes negociações entre Rússia e Estados Unidos, ocorridas na Arábia Saudita, onde foi discutida a possibilidade de normalização das relações bilaterais. Este encontro, que ocorreu após uma conversa telefônica entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, visou facilitar diálogos mais amplos sobre várias questões, incluindo a situação na Ucrânia.

No entanto, Ryabkov expressou ceticismo em relação à abordagem dos EUA, ressaltando que simplesmente buscar um cessar-fogo não é suficiente para resolver a crise ucraniana. Ele afirmou que a Rússia tem propostas mais abrangentes a serem apresentadas que vão além de soluções imediatas. O cenário político geopolítico continua complexo, e a busca por um entendimento pacífico ainda enfrenta numerosos obstáculos. Enquanto isso, os desdobramentos do conflito e as consequências para a região e para as relações internacionais permanecem delicados e indefinidos.

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