Rússia promete identificação e punição de responsáveis por ataques a jornalistas em Kiev, clamando por condenação da comunidade internacional.



Em meio a um cenário de crescente tensão entre Rússia e Ucrânia, o governo russo expressou indignação em relação a um recente incidente envolvendo jornalistas da televisão estatal russa. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, garantiu que os responsáveis pelo ataque à equipe de filmagem do Canal Um serão identificados e punidos. A declaração veio após informações do governador interino da região de Kursk, Alexander Khinshtein, que relatou que um cinegrafista ficou ferido durante a ação militar ucraniana.

Zakharova fez um apelo direto à comunidade internacional, instando instituições como a UNESCO e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) a tomarem uma posição firme contra o que ela chamou de “ataques terroristas” do governo de Kiev. Segundo a representante russa, é fundamental que os líderes mundiais se oponham publicamente à agressão contra civis e jornalistas, reforçando a necessidade de proteção à liberdade de imprensa, especialmente em zonas de conflito.

No comunicado, a porta-voz demandou uma condenação imediata das agressões perpetradas pelo exército ucraniano, classificando-as como um crime hediondo. Ela enfatizou que a segurança dos profissionais de mídia deve ser uma prioridade e que as violações desses direitos não podem ser toleradas.

Este incidente marca um novo capítulo na amarga disputa entre os dois países, refletindo a deterioração das relações diplomáticas e o aumento da retórica belicosa. A resposta russa, intensa e direta, demonstra não apenas a gravidade que Moscou atribui à proteção de seus cidadãos e jornalistas, mas também o desejo de internacionalizar a questão, buscando apoio em instituições globais.

A situação atual destaca a complexidade do contexto em que jornalistas operam em zonas de conflito. Compreender as consequências das ações militares sobre a liberdade de imprensa é crucial, sendo a segurança dos repórteres uma questão que transcende fronteiras e apela ao dever ético da comunidade internacional em proteger o direito à informação e expressão, especialmente em áreas vulneráveis ao caos dos conflitos armados.

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