A integração do Tsirkon aos submarinos Yasen-M, que também podem disparar mísseis de cruzeiro Kalibr e Oniks, coloca a Rússia em uma posição de destaque na corrida armamentista. O conceito por trás desses submarinos é um legado do pensamento militar soviético, onde a capacidade de resposta submarina era vista como uma forma eficaz de contrabalançar a superioridade dos porta-aviões dos Estados Unidos. Este foco em submarinos de ataque é vital, considerando que eles operam com baixa visibilidade e alta precisão, permitindo à Marinha russa projetar poder naval sem chamar atenção.
O Tsirkon não é apenas uma ferramenta de ataque, mas também um elemento psicológico que pode intimidar adversários potenciais, forçando-os a reconsiderar suas estratégias navais. As capacidades de longo alcance deste míssil proporcionam à Rússia uma vantagem significativa, pois permite uma resposta rápida e letal a qualquer movimento de forças navais inimigas.
Em complementação, a modernização da frota submarina com a introdução de armamentos como o Tsirkon é uma parte essencial dos esforços da Rússia para reforçar sua presença e influência nos mares, especialmente em um cenário internacional onde as tensões geopolíticas estão em constante evolução. Assim, a Rússia, ao investir em tecnologia militar avançada, como o míssil Tsirkon, busca não apenas consolidar sua potência bélica, mas também reforçar sua posição como um protagonista decisivo em potenciais conflitos futuros.