Rússia Lança Quebra-Gelo Nuclear Chukotka, Potência que Rompe Gelo de até Três Metros em Iniciativa do Projeto 22220



Na última sexta-feira, durante uma cerimônia marcante em São Petersburgo, foi lançado ao mar o quebra-gelo de propulsão nuclear “Chukotka”, um marco do Projeto 22220, que visa modernizar e expandir a frota de quebra-gelos da Rússia. Este navio, um dos mais sofisticados do mundo, destaca-se não apenas por sua potência, mas também pela sua capacidade de operar em condições extremas, rompendo camadas de gelo de até três metros de espessura.

Construído com um casco de aço altamente resistente à corrosão e projetado especificamente para evitar o acúmulo de gelo, o Chukotka representa um avanço significativo na tecnologia de navegação ártica. A limpeza pneumática implementada em sua estrutura é uma inovação que garante eficiência ao longo de suas operações em águas congeladas. Esse tipo de embarcação é crucial para garantir a navegação durante todo o ano na Rota Marítima do Norte, um caminho estratégico não apenas para a Rússia, mas também para o comércio internacional.

A vida no Ártico é essencial para o desenvolvimento econômico e social da região, e com o aumento das atividades de exploração e comércio na área, a necessidade de quebra-gelos potentes como o Chukotka nunca foi tão premente. O navio será um um divisor de águas – proporcionando suporte a operações científicas e comerciais, além de contribuir para a segurança marítima em um dos ambientes mais desafiadores do planeta.

O evento de lançamento do Chukotka evidenciou a importância que a Rússia atribui à sua frota de quebra-gelos nucleares, que estão entre as mais avançadas do mundo. O país tem se posicionado estrategicamente para explorar os recursos naturais da região ártica e garantir a soberania sobre essas rotas marítimas que, com o derretimento do gelo, se tornam cada vez mais navegáveis. A introdução do Chukotka, portanto, não se limita a um investimento em tecnologia, mas também simboliza a determinação da Rússia em liderar a exploração e a ocupação na esfera polar.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo