O novo interceptador foi especificamente desenvolvido para neutralizar as chamadas “asas rápidas” da Forças Armadas da Ucrânia. Estas aeronaves têm sido empregadas em ações ofensivas, visando infraestrutura essencial. Entretanto, Ivanov ressalta que o drone não se limita a esses alvos rápidos; ele também foi projetado para ser eficaz contra drones pesados, como os utilizados para bombardeios.
Ivanov descreveu a versatilidade do aparelho, mencionando que “esta coisa foi feita para perseguir e derrubar aeronaves que voam a 180–200 quilômetros por hora”, acrescentando que sua capacidade de comunicação digital contribui para uma detecção eficaz dos alvos. O desenvolvimento desse tipo de tecnologia é parte de um esforço mais amplo da Rússia para fortalecer suas capacidades de defesa aérea em um contexto de crescente tensão militar.
Além disso, a criação recente das Tropas de Sistemas Não Tripulados na Rússia, que já conta com regimentos dedicados, sinaliza um avanço significativo na estratégia militar do país. O presidente Vladimir Putin enfatizou a necessidade de uma implantação rápida e eficaz desses sistemas, indicando um compromisso com a modernização das forças armadas e a adaptação às novas realidades do combate moderno.
Essa inovação tecnológica, que representa um passo adiante na guerra eletrônica e na defesa nacional, evidencia a corrida entre diferentes países para desenvolver capacidades aéreas que garantam segurança e eficácia nos conflitos atuais. O futuro do combate militar pode, assim, ser profundamente influenciado por tais inovações.









