O ministro de Situações de Emergência, Alexander Kurenkov, integra a força-tarefa, que foi criada após o presidente russo, Vladimir Putin, solicitar na última sexta-feira, dia 10, que as autoridades intensificassem a resposta ao vazamento, classificado por ele como “um dos desafios ambientais mais sérios que enfrentamos nos últimos anos”.
O Estreito de Kerch separa a Península da Crimeia, anexada pela Rússia, da região de Krasnodar e é uma importante rota de navegação global, ligando o Mar de Azov interior ao Mar Negro. Além disso, a área tem sido palco de conflitos entre a Rússia e a Ucrânia desde a anexação da península em 2014, sendo alvo de acusações de tentativa de controle ilegal por parte da Ucrânia.
Em 2021, a Rússia fechou o estreito por diversos meses e, neste mês, um membro do gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu o vazamento de óleo como um “desastre ambiental em larga escala” e pediu sanções adicionais aos petroleiros russos.
Dessa forma, a situação delicada no Estreito de Kerch requer uma resposta urgente e eficaz por parte das autoridades russas e ucranianas, visando conter os danos ambientais e proteger a região afetada.