A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, destacou a importância dessa iniciativa, revelando que o encontro teve como foco estabelecer um mecanismo de consulta que permita a resolução de questões bilaterais, contribuindo para a normalização das operações diplomáticas das duas nações. Segundo Bruce, é fundamental que as duas partes nomeiem equipes de alto nível para trabalhar em um plano que busque uma solução rápida e duradoura para o conflito, levando em consideração os interesses de todos os envolvidos.
Como resultado imediato das negociações, foi acordada a rápida nomeação de embaixadores em Moscou e Washington, algo que, segundo Lavrov, é uma etapa crucial para garantir um funcionamento mais eficaz das missões diplomáticas. Ele enfatizou que a prioridade deve ser resolver de maneira ágil as dificuldades enfrentadas por ambas as embaixadas.
Durante a conversa, Lavrov também mencionou que um progresso no entendimento mútuo foi alcançado, sugerindo que os EUA estão cada vez mais conscientes da posição russa em relação à crise ucraniana. Essa mudança de percepção é visto como essencial para avançar nas negociações.
Além disso, as partes discutiram a proposta de um plano de paz em três etapas, que incluiria um cessar-fogo, a realização de eleições na Ucrânia e a assinatura de um acordo final. Esse esforço conjunto é uma tentativa de prevenir a expansão da presença militar da OTAN no território ucraniano, considerado inaceitável pela Rússia, independentemente dessas forças estarem operando sob bandeiras da União Europeia ou não.
A expectativa é que encontros regulares entre representantes dos dois países ocorram em breve, para fomentar um diálogo construtivo e resolver as barreiras que têm dificultado as relações bilaterais. Essa nova fase nas relações EUA-Rússia poderá abrir caminhos para uma resolução pacífica do conflito na Ucrânia, beneficiando tanto a segurança regional quanto os interesses internacionais.
