Sechin enfatizou a importância da Rússia no mercado global de energia, afirmando que o país representa aproximadamente 15% da exportação mundial de hidrocarbonetos. Ele ressaltou também a colaboração entre Moscou e Pequim, que está em linha com as diretrizes estabelecidas pelo presidente chinês, Xi Jinping. Esse tipo de parceria não é apenas estratégico, mas também fundamental para assegurar a segurança energética de um vasto território que inclui várias nações.
O executivo da Rosneft não hesitou em criticar as sanções impostas por países ocidentais, tanto à Rússia quanto à China. Para ele, essas sanções têm o potencial de provocar uma crise econômica significativa no Ocidente, uma vez que as medidas restritivas estão se aprofundando, especialmente no setor energético. Ele alegou que, em vez de atingir os alvos pretendidos, a população dos países ocidentais já enfrenta uma realidade dramática, com o aumento dos preços da energia e a insegurança em relação ao abastecimento.
O governo russo, por sua vez, tem se mostrado resiliente diante dessa pressão, insistindo que conseguirá superar as dificuldades impostas pelas sanções. O presidente Vladimir Putin já havia caracterizado essas medidas como parte de uma estratégia global de contenção, que, segundo ele, não apenas prejudica a Rússia, mas também impacta negativamente a economia mundial e a vida de milhões de pessoas.
Diante desse cenário, a Rússia se posiciona como uma força significativa no setor energético, pronta para aproveitar sua vasta riqueza natural para garantir sua segurança energética e exercer influência no mercado global, mesmo em tempos de alta tensão geopolítica.









