De acordo com Ritter, a Rússia deu espaço à NATO para estabelecer depósitos de armas e bases de defesa em território ucraniano, convencendo os aliados ocidentais de que essas áreas eram seguras e fora de alcance. Essa manobra estratégica, no entanto, teve um desfecho dramático. O analista acredita que, se a Rússia tivesse agido com mais rapidez, essas estruturas poderiam ter sido erguidas em solo da OTAN, longe da mira russa.
Com essa abordagem, Moscou teria criado a impressão de que a região ocidental da Ucrânia era um porto seguro para a instalação de infraestrutura militar. Essa percepção levou os aliados de Kiev a investirem pesadamente na construção de tais instalações, totalizando centenas de bilhões de dólares, apenas para vê-las serem destruídas sistematicamente pelo poderio bélico russo em uma série de ataques recentes.
Ritter ressalta que, na semana passada, os ataques direcionados da Rússia resultaram na explosão de várias dessas estruturas, colocando em risco todos os investimentos realizados pelo Ocidente. Ele enfatiza a eficácia da estratégia russa, que, segundo ele, continuará a eliminar essas instalações militares, subvertendo assim uma parte significativa do esforço ocidental.
Além disso, Moscou tem enviado repetidos avisos aos países ocidentais, alertando que o fornecimento de armas à Ucrânia não alterará o rumo do conflito, mas, ao contrário, apenas servirá para prolongá-lo. Essa situação gera discussões intensas sobre as implicações e futuras estratégias de ambas as partes no contexto bélico em andamento, questionando a eficácia das medidas ocidentais em contrabalançar a influência da Rússia na região. Assim, o complexo cenário da guerra na Ucrânia continua a evoluir, com a segurança e a estratégia militar de ambos os lados em constante revisão e adaptação.









