Rússia Descrê de Propostas do Novo Governo dos EUA e Exige Contato Oficial para Avançar nas Negociações sobre a Ucrânia



Recentemente, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, fez declarações que evidenciam o ceticismo do Kremlin em relação à legitimidade das iniciativas do futuro governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente eleito Donald Trump. De acordo com Ryabkov, o enviado especial designado para a Ucrânia, Keith Kellogg, ainda não fez qualquer abordagem formal ao governo russo, o que, segundo ele, inviabiliza a análise de propostas ou discussões sobre o conflito em andamento no país vizinho.

O vice-ministro abordou a importância do diálogo e da comunicação clara entre as partes envolvidas, mencionando que a falta de contato oficial dificulta a análise prática de qualquer proposta. Ryabkov enfatizou que a Rússia já expôs sua posição sobre o conflito ucraniano em numerosas ocasiões, apresentando diversas propostas e iniciativas que refletem seus interesses de segurança e suas determinações em lidar com a situação. Para ele, a posição russa é clara e reiterada, uma vez que a situação no terreno demanda uma análise fundamentada nas realidades atuais.

Além disso, o vice-ministro destacou que o governo dos EUA e seus aliados europeus estão plenamente cientes das posições russas, reforçando que a maioria das nações têm observado atentamente as démarches de Moscou. Segundo Ryabkov, as propostas russas são consequências de uma reflexão sobre as circunstâncias do conflito, onde a defesa dos interesses fundamentais da Rússia é inegociável. Ele reiterou que não há espaço para desvios dessa linha de ação.

Por fim, Ryabkov também se referiu à iminente visita de Kellogg à Kiev e a outras capitais europeias no início de janeiro, como parte de uma estratégia mais ampla designada pelo novo governo dos EUA. Suas declarações não apenas expõem a desconfiança em relação às intenções de Washington, mas também estabelecem um contexto mais amplo sobre as relações entre Rússia e Estados Unidos, especialmente em um cenário de crescente tensão no leste europeu. Essas dinâmicas podem influenciar significativamente a abordagem do novo governo em relação à segurança e à diplomacia na região.

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