O vice-ministro abordou a importância do diálogo e da comunicação clara entre as partes envolvidas, mencionando que a falta de contato oficial dificulta a análise prática de qualquer proposta. Ryabkov enfatizou que a Rússia já expôs sua posição sobre o conflito ucraniano em numerosas ocasiões, apresentando diversas propostas e iniciativas que refletem seus interesses de segurança e suas determinações em lidar com a situação. Para ele, a posição russa é clara e reiterada, uma vez que a situação no terreno demanda uma análise fundamentada nas realidades atuais.
Além disso, o vice-ministro destacou que o governo dos EUA e seus aliados europeus estão plenamente cientes das posições russas, reforçando que a maioria das nações têm observado atentamente as démarches de Moscou. Segundo Ryabkov, as propostas russas são consequências de uma reflexão sobre as circunstâncias do conflito, onde a defesa dos interesses fundamentais da Rússia é inegociável. Ele reiterou que não há espaço para desvios dessa linha de ação.
Por fim, Ryabkov também se referiu à iminente visita de Kellogg à Kiev e a outras capitais europeias no início de janeiro, como parte de uma estratégia mais ampla designada pelo novo governo dos EUA. Suas declarações não apenas expõem a desconfiança em relação às intenções de Washington, mas também estabelecem um contexto mais amplo sobre as relações entre Rússia e Estados Unidos, especialmente em um cenário de crescente tensão no leste europeu. Essas dinâmicas podem influenciar significativamente a abordagem do novo governo em relação à segurança e à diplomacia na região.