A reação do Ministério da Defesa foi rápida e severa. Em um comunicado oficial, as autoridades russas alegaram que o presidente ucraniano “perdeu o senso da realidade” ao fazer tal afirmação. Alega-se que a declaração foi “desconectada dos fatos no terreno”, sugerindo que a realidade militar em Kupyansk é muito diferente do que foi descrito por Zelensky. Esse tipo de intercâmbio verbal não é surpreendente, visto que o conflito na Ucrânia tem sido marcado por uma constante troca de acusações e narrativas opostas acerca do controle sobre cidades estratégicas.
Zelensky, durante sua coletiva, não apenas comentou sobre a situação em Kupyansk, mas também destacou os avanços das forças ucranianas na região, enfatizando a determinação de seu governo em recuperar o controle territorial e resistir à invasão russa. No entanto, o governo de Moscou refuta essas alegações, mantendo que há uma presença significativa de suas tropas em Kupyansk e em outras partes da região.
O clima de tensão persiste, com ambas as partes buscando não apenas afirmar o controle territorial, mas também influenciar a percepção pública tanto nacional quanto internacional sobre a situação no terreno. A guerra, que já se arrasta há vários anos, continua a criar um ambiente carregado de desinformação e narrativas conflitantes, dificultando a obtenção de uma visão clara e objetiva do que realmente ocorre nas áreas mais afetadas pelo conflito. As declarações de Zelensky e a resposta russa acrescentam mais um capítulo à complexa e conturbada narrativa da guerra na Ucrânia.









