Rússia critica Zelensky por declaração sobre tropas em Kupyansk: ‘Perdeu o senso da realidade’ em meio a tensões no conflito ucraniano.

Na última terça-feira, o Ministério da Defesa da Rússia respondeu de forma contundente às declarações do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobre a situação em Kupyansk, uma cidade situada na região de Kharkiv. Zelensky afirmou em coletiva de imprensa que restariam apenas cerca de 60 soldados russos na localidade, insinuando uma significativa diminuição da presença militar russa na área.

A reação do Ministério da Defesa foi rápida e severa. Em um comunicado oficial, as autoridades russas alegaram que o presidente ucraniano “perdeu o senso da realidade” ao fazer tal afirmação. Alega-se que a declaração foi “desconectada dos fatos no terreno”, sugerindo que a realidade militar em Kupyansk é muito diferente do que foi descrito por Zelensky. Esse tipo de intercâmbio verbal não é surpreendente, visto que o conflito na Ucrânia tem sido marcado por uma constante troca de acusações e narrativas opostas acerca do controle sobre cidades estratégicas.

Zelensky, durante sua coletiva, não apenas comentou sobre a situação em Kupyansk, mas também destacou os avanços das forças ucranianas na região, enfatizando a determinação de seu governo em recuperar o controle territorial e resistir à invasão russa. No entanto, o governo de Moscou refuta essas alegações, mantendo que há uma presença significativa de suas tropas em Kupyansk e em outras partes da região.

O clima de tensão persiste, com ambas as partes buscando não apenas afirmar o controle territorial, mas também influenciar a percepção pública tanto nacional quanto internacional sobre a situação no terreno. A guerra, que já se arrasta há vários anos, continua a criar um ambiente carregado de desinformação e narrativas conflitantes, dificultando a obtenção de uma visão clara e objetiva do que realmente ocorre nas áreas mais afetadas pelo conflito. As declarações de Zelensky e a resposta russa acrescentam mais um capítulo à complexa e conturbada narrativa da guerra na Ucrânia.

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