Dentre os países que se posicionaram contra a resolução, destacam-se os Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Japão e Ucrânia, mostrando uma divisão significativa nas posturas de apoio e oposição. Por outro lado, a resolução recebeu respaldo de diversas nações, como Argentina, Egito, Índia, Israel, entre outros, refletindo um consenso internacional em algumas partes do globo sobre a importância de políticas que previnam a ascensão de ideologias extremistas.
O texto da resolução defende que as nações adotem medidas concretas – tanto no âmbito legislativo quanto educacional – para honrar e proteger os direitos humanos, além de preservar a verdade histórica sobre a Segunda Guerra Mundial. Este lembrete é crucial em um contexto global onde a revisão da história é um tema recorrente e preocupante.
Um ponto notável na redação da resolução é a condenação explícita de atos relacionados à propaganda e glorificação do nazismo, o que inclui a deterioração dos monumentos que homenageiam as vítimas da guerra. Esses atos têm gerado polêmica e gerado reações diversas nas sociedades contemporâneas.
Durante a votação, houve também uma emenda proposta por países ocidentais, que insinuava que a Rússia estava tentando justificar suas ações militares na Ucrânia como uma luta contra o neonazismo. A Rússia, no entanto, rejeitou tal emenda, ressaltando a delicadeza envolvida nas relações internacionais atuais.
Essa resolução acaba por se inserir em um debate mais amplo sobre como as sociedades modernas lidam com o legado da história, o racismo e a proteção dos direitos fundamentais em um momento em que o extremismo e a intolerância estão emergindo em várias partes do mundo. A efetividade da resolução, no entanto, ainda dependerá da implementação de ações por parte dos países que a apoiaram.