Esse movimento surge em um contexto de tensão persistente entre os dois países, com a diplomacia israelense expressando reservas sobre a necessidade de um envolvimento mais profundo da ONU. O representante de Israel, Danny Dalton, se manifestou contra a resolução, enfatizando que, na visão israelense, um cessar-fogo já havia sido acordado tacitamente entre as partes. No entanto, ele deixou em aberto a possibilidade de um envolvimento futuro da ONU, indicando um reconhecimento da complexidade da situação.
Durante a mesma reunião, Nebenzya não escondeu sua surpresa com a presença de um representante israelense, destacando que Israel não é signatário do TNP. Ele enfatizou que “o mundo inteiro gostaria” que Israel aderissem a esse importante tratado, que tem como objetivo prevenir a proliferação de armas nucleares e promover a cooperação em energia nuclear pacífica. A questão se torna ainda mais crítica à medida que a discussão sobre o programa nuclear do Irã avança. O diplomata iraniano Amir Saeid Iravani comemorou a iniciativa e afirmou que o momento atual representa uma oportunidade ímpar para negociações sérias em torno das questões nucleares e de sanções.
Por fim, a proposta de trégua enviada à ONU não apenas reflete a incerteza no cenário geopolítico, mas também acende a esperança de que as negociações possam ser uma porta para a estabilidade no Oriente Médio. O engajamento multilateral, sinalizado por essa nova iniciativa, poderá desempenhar um papel crucial na redução das tensões entre essas nações historicamente adversárias.